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  • Foto do escritorCEMIR Comunicação

Arpilleras - Histórias Bordadas



Arpillera era uma técnica de bordado muito antiga utilizada pelas mulheres da ilha de Isla Negra (Chile) em tempos chuvosos.

A grande artista chilena Violeta Parra recolheu essa tradição e lhe deu novo significado, bordou simbolicamente os valores culturais e a luta social do seu povo.

Posteriormente, essa expressão artística de resistência foi levada para diversos países por ativistas chilenas, contribuindo com várias lutas locais. Ela espalhou e se tornou uma forma de expressão, especialmente em situações de opressão.

As arpilleras são peças artísticas com ilustrações bordadas em retalhos de panos coloridos. Existem diversos formatos de arpilleras e nelas são usadas inúmeros materiais para representar pessoas e elementos do cotidiano.

O Cemir utiliza recorrentemente essa expressão plástica com as mulheres imigrantes, por exemplo, durante a pandemia da covid-19 várias imigrantes contaram suas histórias de dor, medo, ausência de trabalho, violação de direitos através dessa técnica. Recentemente, quando participaram da oficina sobre Direitos Humanos e Trabalho Digno vários grupos de diferentes territórios tiveram a oportunidade de se expressar por meio dessa atividade artística.

Para o Cemir a Arpillera além de ser um símbolo de resistência (denúncia e anúncio) é também uma memória coletiva, uma arte de empoderamento e de tecer laços de cooperação e solidariedade em contextos sociais e políticos de violações de direitos.


Redação: Elisete Avellar

Edição: Andrea Salamanca

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